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"Para fazer governo de direita PS precisa da esquerda? Não"

Debate entre Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda, e Jerónimo de Sousa, líder do PCP, começou com discussão sobre um entendimento à esquerda para um governo com maioria absoluta com tónica no programa do PS.

"Para fazer governo de direita PS precisa da esquerda? Não"
Notícias ao Minuto

21:52 - 01/09/15 por Anabela de Sousa Dantas

Política Debate

Jerónimo de Sousa e Catarina Martins inauguraram esta terça-feira o espaço de debate para as eleições legislativas, na antena da RTP Informação.

Os dois responsáveis partidários alinharam, num primeiro momento, no destaque das convergências entre PCP e Bloco de Esquerda, no sentido de tirar o país da austeridade, ao invés de enumerar diferenças.

“Num governo contra a austeridade, o Bloco de Esquerda nunca faltará”, adiantou Catarina Martins, acrescentando que crê que “o PCP partilha da mesma ideia”, mesmo tendo as contas as suas “diferenças”.

Quando questionados por Vítor Gonçalves sobre a possibilidade de uma coligação à esquerda, caso o Partido Socialista (PS) ganhe as eleições, as palavras escolhidas, emboras distintas, dizem praticamente a mesma coisa.

“É preciso perguntar ao PS o que o PS quer fazer pelo país”, começou por dizer Catarina Martins. A bloquista sublinha que têm que existir duas prioridades: travar a saída de recursos do país (seja através da dívida publica ou das privatizações) e melhorar a distribuição de riqueza.

Para a primeira, Catarina Martins destacou que o PS “não se distingue da direita” e na segunda apresenta medidas como despedimentos por consenso e redução da TSU, duas opções que considera inviáveis.

“O PS para fazer um governo de direita precisa de um partido de esquerda? Não”, atirou a coordenadora.

Já Jerónimo Martins foi mais comedido nas palavras e referiu que não classifica o PS como um partido de direita embora pratique políticas de direita.

“A vida tem demonstrado que o PS, quer em minoria ou maioria absoluta, fez uma opção”, explicou, dizendo que o partido, “neste programa eleitoral, não apresenta uma única medida de rutura”.

“O maior problema do programa do PS são as omissões”, atirou o líder do PCP.

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