O "líder extraordinário" Passos e o "reformador de bancada" Costa
O dirigente social-democrata avaliou o fim da legislatura e frisou que a continuidade da coligação é o melhor para o país, atacando António Costa.
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Política Poiares Maduro
Miguel Poiares Maduro, ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, não será candidato à próxima legislatura por pretender voltar à sua vida “profissional independente da política”, tendo de regressar a Florença.
“Devemos assumir a política com grande normalidade e isso significa que, para mim, era extremamente importante manter uma vida profissional independente da política”, explica o social-democrata em entrevista ao Jornal de Notícias, sublinhando que continuar na política “significaria pôr em causa a vida profissional enquanto académico com uma carreira internacional”.
Poiares Maduro defende a continuidade da coligação no poder, com o objetivo de manter a “estabilidade” e elogia Pedro Passos Coelho. “O PSD tem um líder extraordinário e penso que vai permanecer em funções, até porque vai ser de novo primeiro-ministro”, concluiu o social-democrata.
Em contrapartida, o ministro critica António Costa por não justificar a “mudança de opinião” em relação à proposta para que sejam os autarcas a eleger os líderes das comissões de coordenação e desenvolvimento regional.
Quando questionado sobre o assunto, Poiares Maduro relembra que foi o executivo camarário de António Costa, enquanto era responsável pela Administração Local, a alterar o quadro de nomeações e a garantir que era o Governo a ter responsabilidade na escolha.
“Ainda não o vi a justificar essa mudança de opinião, embora se enquadre num padrão que chamaria de reformador de bancada”, garante.
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