"É preciso colocar na agenda o princípio da responsabilidade nacional"
Passos lembra que os erros do passado foram ultrapassados com a ajuda externa e com o esforço dos portugueses.
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Política Passos Coelho
Presente em Portimão no aniversário da Juventude Social-democrata, Pedro Passos Coelho recordou o percurso percorrido pelo país nos últimos quatro anos. Ciente de que o país estava em crise por “erros do passado”, o primeiro-ministro defendeu que as “gerações futuras não podem ser prejudicadas” por esses erros.
“Há quatro anos estávamos a iniciar um processo que sabíamos que ia ser difícil. Poucos sabiam como acabaria, alguns tinham a convicção que tinha que acabar bem e que faríamos tudo o que fosse necessário para que Portugal tivesse um futuro diferente do que aquele que estávamos a herdar”, começou por afirmar.
Para o primeiro-ministro as “insuficiências e irresponsabilidades” dos países da Europa foram a causa da crise vivida nos últimos anos. Por este motivo, e uma vez no poder, aquilo que percebeu é que era necessário “voltar a colocar na agenda o princípio da responsabilidade nacional para que os povos pudessem a chamar a si próprios o seu futuro sem precisar de recorrer à ajuda externa”.
“Nenhum país, por mais erros que tenha cometido, deve condenar as gerações futuras pelos seus erros do passado”, afirmou, lembrando que depois de tudo o que país passou não se esquece “de todos os portugueses que conseguiram no seu dia-a-dia difícil perceber que se não fossemos nós a resolver os problemas, ninguém nos vinha auxiliar”.
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