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Jerónimo de Sousa diz que não passa "cheques em branco"

O secretário-geral comunista, Jerónimo de Sousa, disse hoje, em Vila Real, que o PCP não pode passar "cheques em branco" a acordos de Governo nem trai as suas convicções para ter um ministério ou outro.

Jerónimo de Sousa diz que não passa "cheques em branco"
Notícias ao Minuto

17:01 - 25/10/14 por Lusa

Política PCP

Durante um almoço que juntou militantes e simpatizantes do PCP, em Vila Real, Jerónimo de Sousa falou sobre a alternativa política em Portugal.

"Há por aí uma tese de que o PS, coitadinho, tem sempre que se render à direita porque o PCP não concorda nem dá acordo ao PS. Mais do que os acordos importa saber acordo para quê e para quem, não é com quem", sublinhou.

Jerónimo de Sousa afirmou que o "PCP não pode passar cheques em branco" e que o "primeiro compromisso que tem é com os trabalhadores e com o povo português, não é com o PS".

"Nós nunca recusamos um acordo, nós nunca recusamos uma votação, o apoio a uma medida que seja justa para o nosso povo e país, nunca regateamos esse esforço. Não podem é pedir ao PCP que vá engrossar o arco da dívida, o arco da governação de direita como eles dizem, para ser mais um, para ter mais um suporte", salientou.

E questionou os militantes e simpatizantes sobre o que pensariam se o PCP, "em nome de um acordo de Governo para ter um ministério ou outro, traísse as suas convicções, a sua palavra, o seu compromisso com o povo português".

"Temos que ganhar mais forças porque é através da alteração da relação de forças também no plano político e no plano eleitoral, com o reforço do PCP, que se encontra a solução alternativa", acrescentou.

Jerónimo de Sousa afirmou que o Governo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas está "acossado e derrotado" e que é "um Governo sem futuro".

"Toda a gente está de acordo com isto. Pode-se aguentar até ao fim se quisermos, fazendo o mal pior que possa fazer, sabemos isso. Mas é um Governo derrotado e sem futuro e isso resultou, não da oposição do PS, foi da resistência da oposição do PCP e dos trabalhadores e do nosso povo", salientou.

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