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"Única redução de impostos foi para lucros de grandes empresas"

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) Catarina Martins frisou hoje que a única redução de impostos do Governo foi para os lucros das grandes empresas, desvalorizando a notícia de um eventual corte da sobretaxa do IRS no próximo ano.

"Única redução de impostos foi para lucros de grandes empresas"
Notícias ao Minuto

18:07 - 21/09/14 por Lusa

Política Bloco de Esquerda

"Se por cada dez vezes que o Governo anuncia a baixa de impostos, os impostos tivessem baixado pelo menos uma vez, já estaríamos bastante melhor do que o que estamos. (...) Os únicos que tiveram baixa de impostos até agora foram os lucros das grandes empresas com a baixa do IRC", disse Catarina Martins.

A bloquista falava em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, onde foi apresentado um conjunto de propostas para garantir apoios sociais e combater a pobreza que afeta as crianças.

O semanário Expresso noticiou no sábado um possível corte da sobretaxa do IRS no próximo ano, a ser compensado com receitas de impostos ambientais.

Numa outra questão da atualidade política, Catarina Martins reiterou a necessidade do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, esclarecer as notícias que têm vindo a público sobre o seu envolvimento com a empresa Tecnoforma.

"Achamos estranhos que o senhor primeiro-ministro não se lembre se enquanto era deputado recebeu ou não cinco mil euros por mês de uma empresa privada", sublinhou a coordenadora do BE.

A revista Sábado noticiou, na quinta-feira, que a procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, recebeu este ano uma denúncia, com informações sobre alegados pagamentos do grupo Tecnoforma a Pedro Passos Coelho quando este desempenhou funções de deputado em exclusividade e que ascenderiam a 150 mil euros.

Um dia depois, no Porto, o primeiro-ministro defendeu que o parlamento deveria pronunciar-se sobre as condições em que ele próprio exerceu funções de deputado há cerca de 15 anos, quando questionado sobre alegados pagamentos que recebeu da Tecnoforma nessa altura.

Pedro Passos Coelho considerou ser-lhe difícil recordar-se de todas as responsabilidades que exerceu há 15 anos ou mais, recordando que até ao momento não foi questionado pelo Ministério Público sobre esta matéria e assegurou que, caso venha a ser, dará a sua "total" colaboração.

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