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PSD acusa autarca de atitudes "intimidatórias e ilegais"

O presidente da concelhia do PSD de Matosinhos, Pedro da Vinha Costa, acusou hoje o presidente da Câmara de "comportamentos antidemocráticos, ilegais e intimidatórios", nomeadamente por recusar responder à oposição na Assembleia Municipal de segunda-feira.

PSD acusa autarca de atitudes "intimidatórias e ilegais"
Notícias ao Minuto

12:29 - 24/07/14 por Lusa

Política Matosinhos

"O PSD anunciou que votaria contra a proposta de revisão orçamental e colocou algumas questões ao presidente da Câmara, Guilherme Pinto, que disse que não responderia porque o PSD ia votar contra. Ora, a lei obriga o presidente a responder", alertou Pedro da Vinha Costa, em declarações à Lusa.

A concelhia do PSD de Matosinhos convocou para hoje uma conferência de imprensa com o objetivo de "denunciar este comportamento inqualificável" do autarca, que classificam de "antidemocrático e ilegal" e com "um tom intimidatório", acrescentou Vinha Costa.

"Guilherme Pinto tem demonstrado que lida muito mal com a oposição e, com esta atitude, desrespeitou a Assembleia Municipal (AM)", acusou o também vereador do PSD na autarquia.

Vinha Costa esclareceu ainda que os social-democratas não tiveram oportunidade de responder ao autarca durante a AM porque o regimento daquele órgão "tolhe por completo a intervenção da oposição".

"O presidente da Câmara fala o tempo que bem entende e as intervenções da oposição, nomeadamente do PSD, são contadas ao segundo", notou Pedro da Vinha Costa.

Relativamente às contas, o vereador fala de "negócios ruinosos para os cofres municipais" e critica a "prática generalizada do ajuste direto para a celebração de contratos de prestação de serviços".

Os social-democratas pretendem continuar "a denunciar e a manifestar oposição a uma política de gestão municipal que se caracteriza por milhões de euros gastos em aquisições de serviços, por ajuste direto, sem consultar mais do que o fornecedor escolhido por critérios que ninguém conhece, prática que provoca um prejuízo avultado nos cofres municipais".

"O PSD não se vende, não se atemoriza e não se cala", assegurou a comissão política concelhia.

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