Portugueses estão a pedir mais vezes uma segunda opinião médica
A segunda opinião médica está a crescer em território nacional.
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País Saúde
Os portugueses estão a pedir mais vezes uma segunda opinião médica quando pretendem tomar uma decisão ou confirmar um diagnóstico da saúde, sendo que os cancros, a cirurgia geral, a ortopedia e a oftalmologia estão no topo das listas em que se pede essa opinião, reporta este domingo o Diário de Notícias.
Na visão de João Meira e Cruz, diretor da Best Medical Opinion, empresa especializada em dar segundas opiniões, o fenómeno está a crescer devido “à desconfiança em relação a hospitais e seguradoras, mas também porque as pessoas estão mais conscientes dos seus direitos”.
O pedido de uma segunda opinião é muito normal nos serviços privados mas, por outro lado, essa decisão é rara no Serviço Nacional de Saúde, sendo que estes pedidos aumentariam o trabalho dos profissionais de saúde e o investimento.
“Se existissem muitos pedidos [no SNS], o serviço público não teria capacidade de responder e travaria todo o sistema”, explica José Manuel Silva, bastonário da Ordem dos Médicos, mostrando que, independentemente dos custos, o pedido de uma segunda opinião “é perfeitamente legítimo, aceite e não se discute”.
A segunda opinião, quando se trata de uma peritagem, em que há a observação direta e o perito tem formação dada pelo Instituto de Medicina Legal, o valor pode rondar entre os 500 e os 600 euros. No caso de ser apenas uma opinião médica de casos clínicos, há uma análise do histórico do doente e os preços começam nos 100 euros.
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