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Miguel Albuquerque refuta críticas a subsídio de mobilidade

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, disse hoje que as críticas feitas ao subsídio de mobilidade, que entra em vigor esta terça-feira, resultam da má perceção do sistema e do facto de se aproximarem as eleições legislativas nacionais.

Miguel Albuquerque refuta críticas a subsídio de mobilidade
Notícias ao Minuto

21:20 - 31/08/15 por Lusa

País Madeira

O subsídio de mobilidade para as viagens aéreas entre a região autónoma e o continente estabelece tarifas de 86 euros para residentes e 65 para estudantes (ida e volta) e prevê reembolsos até ao máximo de 314 euros, mas apenas 60 dias após a emissão da fatura. Este sistema tem sido alvo de inúmeras críticas por parte da população, expressas sobretudo através das redes sociais.

"As críticas ao subsídio de mobilidade são resultado de as pessoas não terem percebido como é que o sistema funciona, e há outras críticas que derivam de uma circunstância óbvia, de termos eleições no dia 04 de outubro", afirmou Miguel Albuquerque, à margem da inauguração de um caminho agrícola na freguesia do Jardim da Serra, concelho de Câmara de Lobos, na zona oeste da ilha.

O chefe do executivo sublinhou que o prazo de 60 dias para o reembolso foi definido para "evitar os abusos através de cartão de crédito, como aconteceu nos Açores".

Miguel Albuquerque lembrou que o 'plafond' disponível para o subsídio de mobilidade na Madeira é de 11 milhões euros, pelo que "o sistema tem de ser controlado", de modo a assegurar as viagens dos residentes e estudantes.

"Nós não íamos lançar o sistema de uma forma irresponsável, para ao fim de uns meses estar as passagens inflacionadas e haver pessoas a beneficiar pela utilização do cartão de crédito com consequências nefastas para os dinheiros públicos", vincou o chefe do executivo madeirense.

Miguel Albuquerque realçou, ainda, que existem quatro companhias aéreas a operar na Madeira, com mais de 100 voos por semana, destacando que as novas tarifas são mais baratas do que nos Açores. Recordou também que no antigo sistema as pessoas podiam pagar viagens a 500 euros e só recebiam 60 de reembolso.

"Acho que é um bom sistema. Mas está numa fase experimental", afirmou, lembrando que a portaria vai ser revista em fevereiro de 2016, altura em que serão feitas correções "em função daquilo que são os números e a realidade".

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