'Zé do Benfica' foi 'tramado' num descuido em escuta telefónica
José Carriço foi colocado na mira da Polícia Judiciária (PJ) depois de um descuido por parte dos traficantes. Este associava o nome do dirigente do Benfica ao caso.
© Global Imagens
País Porta 18
‘Zé do Benfica’ – foi este o nome que espoletou uma enorme investigação da Polícia Judiciária (PJ) que já deteve um dirigente do Sport Lisboa e Benfica, após ser apanhado com 9,5 quilogramas de cocaína no carro onde seguia.
De acordo com o Jornal de Notícias, a PJ investigava uma rede de tráfico internacional, que introduzia droga no país por via marítima, e através de escutas telefónicas apercebeu-se de um ‘Zé’ a quem os traficantes se referiam repetidamente.
O ‘Zé’ suscitou-lhes muita curiosidade, contudo a vulgaridade do nome e os cuidados tidos durante as conversas não possibilitavam uma descoberta sobre o sujeito em causa. Tudo mudou quando, num ato descuidado, uma das pessoas se refere ao ‘Zé’ como o ‘Zé do Benfica’.
Nesta altura, o rumo da investigação altera-se e o raio de pesquisa aumenta até à Porta 18 do Estádio da Luz, onde o ‘Zé’, agora José Carriço, diretor do Departamento de Apoio aos Jogadores do Benfica, recebe indivíduos sul-americanos, a maioria colombianos, ligados ao tráfico de droga internacional.
Em dezembro do ano transato, a PJ fez uma operação no aeroporto de Lisboa, onde se pensa que a rede e José Carriço têm contactos que desviam as malas com droga das habituais revistas, e acabou por apreender 90 quilos de cocaína e nove suspeitos, mas o antigo motorista de Vieira “não estava entre esses detidos”.
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