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Centenas no funeral de crianças que morreram em acidente

Centenas de pessoas estiveram hoje em Murça, distrito de Vila Real, no funeral das três crianças que morreram num acidente de viação no sábado, perto de Zamora, Espanha, quando vinham a caminho de Portugal para passar férias.

Centenas no funeral de crianças que morreram em acidente
Notícias ao Minuto

11:56 - 04/08/15 por Lusa

País Murça

O funeral realizou-se na Igreja Matriz de Murça, terra natal da mãe das crianças, tendo os corpos sido, igualmente, sepultados no cemitério desta vila de Trás-os-Montes.

"Hoje é um dia de profunda tristeza e de enorme consternação para a família das crianças, assim como para toda a população do concelho, porque é uma situação absolutamente dramática e, da qual, não há memória de momento idêntico", disse o padre responsável pela cerimónia fúnebre, Sérgio Dinis.

A Câmara de Murça, que se fez representar no funeral, não decretou luto municipal, mas avançou que a família das crianças está a ser apoiada por dois psicólogos da Segurança Social.

O acidente que vitimou mortalmente as três crianças portuguesas e deixou dois feridos ocorreu no sábado de manhã, quando o carro em que seguiam colidiu com um camião ao quilómetro 482 da estrada N-122, perto de Cerezal de Aliste, província de Zamora, no noroeste do país.

As crianças que morreram, dois rapazes e uma menina, tinham quatro, oito e doze anos. O acidente ocorreu quando vinham a caminho de Portugal (mais concretamente para a vila de Murça), provenientes de França.

A estrada em que seguiam, a Nacional 122, é habitualmente usada por emigrantes que vêm a Portugal passar as férias.

O carro em que as crianças vinham, um Opel Zafira, colidiu com um camião carregado de pneus, que se incendiou, embora o condutor do pesado tenha saído ileso. O condutor do camião, que se dirigia para a Holanda, é também de nacionalidade portuguesa.

Quanto ao adulto que sobreviveu, o pai das crianças e condutor do carro no momento do acidente, está "fora de perigo", disse à agência Lusa uma fonte da tutela da Saúde da Junta (Governo Regional) de Castilla y León.

A outra sobrevivente, uma menor de 13 anos de nacionalidade francesa, já recebeu alta, adiantou a mesma fonte.

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