"Os novos centros escolares, além de proporcionarem melhores condições de aprendizagem do que as que existem nos atuais estabelecimentos de ensino, vêm constituir oferta e dar resposta a problemáticas da zona urbana de Leiria, nomeadamente as zonas de expansão e crescimento urbano - Barreira e Parceiros - e de desenvolvimento económico", explicou Anabela Graça, adiantando que o investimento foi aprovado com comparticipação comunitária máxima de 3,7 milhões de euros.

Para o município liderado por Raul Castro, a construção dos centros permite "reorganizar e modernizar a rede escolar de Leiria" e "dotar os estabelecimentos de ensino de espaços educativos diferenciados e multifuncionais".

Por outro lado, proporciona "melhores condições de conforto e ambiente de trabalho", cria "condições para a prática desportiva" e melhora "o espaço de recreio e brincadeira".

Segundo Anabela Graça, outras das vantagens dos centros escolares passa por "facilitar a disseminação de boas práticas letivas com a troca de experiências entre docentes", aos quais são disponibilizados espaços para trabalho, "erradicar situações de isolamento" e "promover a convivência social entre alunos e professores".

"Dar resposta às exigências da 'escola a tempo inteiro' em espaços adequados ao desenvolvimento de atividades" e "motivar a comunidade escolar para a obtenção de melhores resultados escolares" são outros dos objetivos dos centros escolares.

De acordo com a vereadora, o centro escolar da Maceira aguarda a conclusão dos acessos e arranjos exteriores e é dos três o único que vai contemplar, além de 1.º ciclo (oito salas), educação pré-escolar (duas salas), com capacidade para 250 crianças.

A autarca adiantou que, na proposta inicial de candidatura para aprovação do Ministério da Educação e Ciência, em 2011, foram apontados como estabelecimentos do 1.º ciclo a encerrar Maceira 2 (onde decorre a requalificação para centro escolar), Maceira 1, Pocariça, Cavalinhos e Maceirinha, e os jardins-de-infância de Arnal e Maceira Lis.

Já o centro escolar da Barreira, localizado no Telheiro e com dez salas com capacidade para 250 alunos, apenas aguarda pelas certificações, esclareceu a vereadora, referindo que se prevê o encerramento das escolas do 1.º ciclo de Telheiro, Andreus e Marvila, sendo que a da Cruz d'Areia "manter-se-á em funcionamento com a eliminação do atual desdobramento de horário".

Quanto ao centro escolar de Parceiros, a concluir até final de agosto e igualmente com dez salas para 250 crianças, a sua entrada em funcionamento poderá determinar o fecho das escolas de Pernelhas e Parceiros, e evitar a sobrelotação das escolas zona urbana.

"Em cada centro escolar haverá ainda outras valências, nomeadamente gabinetes de apoio, refeitório/polivalente, biblioteca, sala de professores, para além de meios e materiais de ensino adequados às exigências da escola a tempo inteiro", acrescentou a vereadora.