Ainda está por analisar o sangue do condutor
Confusão entre INML, CHUC e GNR pode estar na origem de factos ainda por apurar sobre o homem que atropelou mortalmente cinco peregrinos a caminho de Fátima.
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País Peregrinação
A amostra de sangue recolhida a Levani Moseshvili ainda está por ser analisada cerca de três dias depois do luso-georgiano ter atropelado mortalmente cinco peregrinos no IC2.
A ausência do teste está relacionada com uma confusão entre o Instituto Nacional de Medicina Legal (INML), o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC) e a GNR, entidades que ficaram encarregues do processo. Ontem, o INML referia que ainda não havia analisado a amostra porque o CHUC ainda não a tinha enviado. Já o CHUC referiu que tinha apenas feito a colheita e entregue à GNR.
Por outro lado, a GNR recusa qualquer responsabilidade e refere que a amostra de sangue “ficou no hospital” e que é o próprio que envia as amostras para a Medicina Legal. “É assim que costuma funcionar”, diz a GNR. Confrontado novamente pelo Jornal de Notícias, o CHUC admite responsabilidade e que a amostra será enviada ainda hoje.
Esta amostra de sangue é crucial para o apuramento da verdade uma vez que a recolha de sangue feita no hospital é o único elemento do inquérito-crime, uma vez que não feito qualquer teste do ‘balão’.
Está ainda por saber então se, durante o acidente, o luso-georgiano estava sob o efeito de álcool ou drogas.
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