"Não morro sem libertar o meu cliente"
Os médicos deram-lhe um ano e meio de vida. Esse ano e meio já lá vai e João Araújo está mais ativo do que nunca, mesmo quando a saúde não o permite.
© Reuters
País João Araújo
O advogado de José Sócrates luta há vários anos contra um cancro na próstata e os médicos chegaram a dar-lhe apenas um ano e meio de vida. Intervalo de tempo que lá vai e que João Araújo aproveitou para fazer o tratamento e continuar no ativo, desafiando a sentença de morte.
Conhecido por ser um dos advogados mais arrojados e intempestivos de que há memória, e por ter um processo que envolve um ex-primeiro-ministro (o primeiro em Portugal a ficar em prisão preventiva), João Araújo mostra-se confiante.
Em declarações à revista Nova Gente, o advogado partilha que está a tratar-se e que “está tudo a correr bem”. Aliás, assevera: “não morro sem libertar o meu cliente”, referindo-se ao amigo de longa data José Sócrates.
A defesa do antigo primeiro-ministro é uma das mais delicadas e trabalhosas e, talvez, a que o obriga a um desgaste físico mais elevado, uma vez que tem de reunir-se com Sócrates em Évora, multiplicando-se, assim, em viagens entre a capital e o estabelecimento prisional daquela cidade alentejana.
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