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Quem são os jihadistas que têm sangue nacional a correr nas veias?

São 12 os jihadistas identificados como tendo origem portuguesa, dá conta a edição do jornal Público desta terça-feira. A mesma publicação traça o perfil destes radicais, que atuam, sobretudo na Síria e no Iraque.

Quem são os jihadistas que têm sangue nacional a correr nas veias?
Notícias ao Minuto

08:48 - 02/09/14 por Notícias Ao Minuto

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Nos últimos tempos, a jihad islâmica tem vindo a assumir cada vez mais protagonismo pelas piores razões. Síria e Iraque vêm a servir de palco a uma guerra, não só mas também psicológica, contra o Ocidente, com as decapitações de soldados e jornalistas a assumirem-se como uma das mais potentes armas simbólicas usadas pelos jihadistas.

E que este movimento radical islâmico recruta, principalmente jovens, mundo fora, já não é um dado novo. É sabido, aliás, que o Reino Unido é um dos principais epicentros no que à angariação de novos combatentes diz respeito. Mas entre os jihadistas corre também sangue nacional. Segundo o Público, são 12 os elementos arrolados pela organização que têm origem portuguesa. Quem são eles?

A edição de hoje daquela publicação traça o perfil a estes ‘soldados’. Na sua maioria, são filhos de emigrantes, têm menos de 30 anos e vivem na Europa. Dez são homens e duas são mulheres, sendo que nenhum deles tem qualquer tipo de relação com a comunidade muçulmana em Portugal.

Um destes radicais lusodescendentes, que vivia em França e cujos pais eram de Tondela, cometeu um atentado suicida a 22 de maio, nos arredores de Bagdad, no Iraque.

Saliente-se que existe a possibilidade de outras mulheres, que adquiriram a nacionalidade lusa por via do matrimónio e que, como tal, têm passaporte português, integrarem as fileiras jihadistas.

Grã-Bretanha, Holanda, França e Luxemburgo são os seus berços e a maior parte é filha de portugueses do Norte do país que emigraram. Contabilizam-se ainda alguns membros oriundos de Angola e Guiné-Bissau.

Não há registo de que qualquer um destes jihadistas tenha regressado, a título definitivo, a Portugal. E, tendo em conta, por outro lado, que não há indícios de doutrinamento em território nacional, especialistas indicam ao Público que o risco de um atentando no país é “moderado”.

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