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A primeira parte da difícil entrevista de Judite a Ronaldo

Judite Sousa voltou ao ativo na antena da TVI após dois meses afastada do pequeno ecrã. Ainda em luto pela trágica morte do filho, a jornalista foi escondendo a emoção com profissionalismo. Do outro lado, um descontraído Ronaldo falou sobre a seleção, o Real Madrid, a lesão que o afetou e ainda sobre futuro.

A primeira parte da difícil entrevista de Judite a Ronaldo
Notícias ao Minuto

21:49 - 28/08/14 por Notícias Ao Minuto

País Notícias

“Para todos, uma boa noite. Estou de volta ao fim de dois meses, em circunstâncias ainda dolorosas. Mas, como alguém disse, frequentemente só o trabalho nos salva”. Foi com uma voz embargada e vestida de preto que a jornalista Judite de Sousa voltou ao ativo, depois de uma paragem na sequência da trágica morte do filho.

Se não conhecêssemos o que estava por trás deste momento, estranharíamos o tom pesado com que a entrevista começou. De um lado estava o ‘melhor do mundo’, já habituado a estas andanças. Do outro, uma jornalista calejada em grandes entrevistas. Mas esta era tanto de Ronaldo como da própria jornalista. Excecionalmente, quem perguntava tinha tantos holofotes sobre si como quem respondia (Cristiano). E deste lado do ecrã sentia-se a dor por entre o tom fluido e, a espaços, descontraído da entrevista.

O momento porventura mais vacilante de Judite terá ocorrido ainda quando preparava a primeira pergunta: “o jovem, de 29 anos – há coisas irónicas na vida – que é a melhor imagem de Portugal no mundo”, começou a jornalista, que voltaria a reagir de forma emocionada quando o futebolista se confessou “admirador do seu trabalho”.

Sobre Ronaldo, esta primeira parte centrou-se particularmente na carreira futebolística. E sobre esta o ‘astro’ confessou que pensa jogar até aos 35, 36 anos e que não desdenharia terminar a carreira num dos clubes que já represento: “podia dizer que gostava de acabar no Real Madrid”, disse, mas “também podia dizer no Manchester United”, deixando ainda uma palavra ao “Sporting”, o clube português que lhe “deu as bases para ser o que é hoje”.

Quando a conversa é sobre simplesmente jogar, Ronaldo responda com a mesma desenvoltura com que finta adversários em campo: “gosto muito de fazer aquilo que faço e disfruto, quando treino, quando jogo…”, confessou. Talvez por isso seja tão perentório: “na minha cabeça sou o melhor do mundo”, disse, argumentando que é assim que toda a gente deve pensar na respetiva profissão.

Na sequência deste momento, a jornalista abordou ainda outro tema habitual nas entrevistas de Ronaldo: Messi. Sobre o outro jogador que, tal como Ronaldo, continua a bater recordes como se fosse um ‘alienígena’, o português respondeu que, “rivalidade com ele [Messi], não tenho nenhuma”. Ainda assim, admitiu que “por vezes as pessoas gostam mais da imagem dele do que da minha, mas são situações normais, temos de aprender a viver com isso”.

Relativamente à carreira na seleção nacional, Cristiano Ronaldo mostra vontade em manter-se como capitão da equipa das ‘quinas’. Sobre o Mundial, admitiu que “as coisas não correram bem”, reafirmando que Portugal não estava ao melhor nível, mas nega qualquer mau ambiente entre os selecionados de Paulo Bento. Simplesmente, “quando não se ganha há sempre um mau estar”, rematou.

A segunda parte da entrevista da TVI será transmitida amanhã. Irina, a família de Ronaldo e a ‘incógnita’ mãe do seu filho serão os temas abordados. Num pequeno excerto, o atleta revelou que a mãe de Cristianinho é de nacionalidade portuguesa.

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