Grego que ia adquirir Atlântida já foi acusado de escravização
Conta o Expresso na sua edição diária que o armador grego Evangelos Saravanos, com quem o Governo teve acordada a venda do navio Atlântida, tem um passado ‘pouco recomendável’, com acusações de fraudes e até de escravização. Dada a falha no cumprimento dos prazos, venda do Atlântida foi entretando adjudicada à Douro Azul.
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A venda do Atlântida à grega Thesarco Shipping caiu por terra por esta ter falhado o pagamento. O facto de o armador grego ter falhado o prazo terá sido o fator que impediu que o Governo tivesse feito negócio com Evangelos Saravanos, capitão grego com um passado que inclui graves acusações.
Conta o Expresso que Saravanos tem no seu ‘curriculum’ acusações de fraude, de escravizar tripulações e até de abandono e afundamento de navios.
Em 2010, uma tripulação de 19 pessoas a seu argo, no graneleiro Aeta Sierra, ter-se-á revoltado pelas condições de trabalho “desumanas”, sem água e alimentos, tudo isto sem terem recebido um único salário pelo trabalho no barco que apelidaram de “prisão”.
Segundo o mesmo semanário, o Ministério da Defesa Nacional estaria informado do défice de idoneidade do comprador quando os Estaleiros Navais de Viana do Castelo aceitaram a proposta de 12,8 milhões de euros pelo navio.
Como a Thesarco Shipping falhou o prazo de pagamento (marcado para a última quarta-feira, às 15h), o navio Atlântida já não ficará a cargo do capitão Evangelos Saravanos. A empresa turística Douro Azul será a futura proprietária do navio.
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