Recolhas de sangue canceladas por falta de trabalhadores
A falta de trabalhadores no Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) está a fazer com que sessões de recolha de sangue sejam canceladas, diz o Bloco de Esquerda em comunicado. Além disso, revelou também que esta entidade recorre a “contratação precária”, tendo sido assinados 90 contratos com empresas de trabalho temporário entre 2007 e 2013.
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País Bloco de Esquerda
O Bloco de Esquerda acusa o IPST de recorrer á contratação precária, que levou, inclusive, ao cancelamento de várias sessões de recolha de sangue.
De acordo com o comunicado, entre 2007 e 2013 foram efetuados 90 contratos entre o IPST e empresas de trabalho temporário.
Em novembro do ano passado, pode ler-se no comunicado, o Tribunal de Contas declarou a nulidade de um contrato celebrado entre o Instituto e a empresa ‘A Temporária’, por considerar que o IPST violou os requisitos previstos na lei para o recurso a contratos de prestação de serviços.
Para o Bloco, “seria de esperar que o IPST mudasse a sua atuação” mas tal não aconteceu.
Agora, segundo acusam, o Instituto “está agora a contactar o Instituto do Emprego e Formação Profissional no sentido de alocar aos seus serviços trabalhadores que foram dispensados do próprio IPST e que trabalhavam a recibos verdes ou através de empresas de trabalho temporário”.
O objetivo é “a colocação destas mesmas pessoas a trabalhar no IPST, desempenhando as mesmas funções que anteriormente desempenhavam, mas através do recurso a Contratos de Emprego Inserção”. Recorde-se que um trabalhador nesta situação “recebe o subsídio e desemprego e uma majoração de 20% do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), o que corresponde a 83,84 euros”.
Além disso, o partido avança com a informação de que “ falta de trabalhadores no IPST está a levar à supressão de diversas sessões de recolha de sangue, por falta de funcionários para assegurar os centros de sangue e da transplantação (CST)”.
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