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Vendas da Corticeira Amorim ultrapassam os 300 milhões

As vendas semestrais da Corticeira Amorim ultrapassaram pela primeira vez os 300 milhões de euros, somando 309,2 milhões de euros até junho, enquanto o lucro cresceu 42,4%, para 26 milhões de euros, informou hoje a empresa.

Vendas da Corticeira Amorim ultrapassam os 300 milhões
Notícias ao Minuto

19:11 - 03/08/15 por Lusa

Economia Junho

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a corticeira de Mozelos (Santa Maria da Feira) atribui o aumento do resultado líquido ao "crescimento, a um ritmo razoável, da economia mundial" e destaca que para a subida de 7% das vendas "contribuiu a conjugação do crescimento orgânico com um efeito cambial favorável".

"De salientar o contributo das unidades de negócio 'rolhas e aglomerados compósitos', que registaram crescimentos de vendas de assinalar", lê-se no comunicado.

No semestre, o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) aumentou 24,7%, para 54,3 milhões de euros, apesar do incremento nos custos operacionais resultante do aumento da atividade, enquanto o EBIT (resultado operacional) subiu 29,5%, para 40,3 milhões de euros.

Já os gastos financeiros recuaram mais de um milhão de euros, para 1,2 milhões, beneficiando da "quebra acentuada" da taxa de juro e da "contínua redução" do endividamento.

No final de junho, o total do balanço consolidado da Corticeira Amorim ascendia a 666 milhões de euros, enquanto o rácio de autonomia financeira se fixava nos 49%, uma melhoria de 1,6 pontos percentuais face ao ano anterior.

Numa análise por unidades de negócio, verifica-se que o segmento das 'matérias-primas' manteve o ritmo de atividade do primeiro trimestre, fechando junho com vendas de 72,8 milhões de euros (+5,1%) e um EBITDA acumulado de 11,1 milhões de euros, 12,3% acima da primeira metade de 2014.

Segundo a empresa, "prossegue nesta unidade de negócio um largo conjunto de ações e investimentos destinados à melhoria operacional, dos quais se espera um retorno importante a partir do último trimestre de 2015".

Quanto às vendas da unidade de negócios de 'rolhas', aumentaram 10,1% face ao primeiro semestre de 2014, atingindo os 201,7 milhões de euros, com o "efeito cambial positivo" a justificar cerca de 5% deste aumento e o restante a ser "praticamente todo resultado de um efeito volume".

O EBITDA deste negócio atingiu os 32,2 milhões de euros, subindo mais de 30% face ao mesmo período de 2014, "em grande medida" devido ao efeito cambial, refere a empresa.

Já as vendas do semestre da unidade de 'revestimentos' somaram 57,5 milhões de euros, uma quebra de 7,7% face ao mesmo período de 2014 na sequência das "dificuldades enfrentadas desde o verão de 2014" nos "mercados chave" da Rússia e EUA, enquanto o EBITDA caiu 7,7 milhões de euros, para 5,4 milhões de euros, afetado pela redução da atividade e por um efeito cambial desfavorável.

A unidade de 'aglomerados compósitos' beneficiou do impulso de um "bom segundo trimestre" para atingir um crescimento de 15,7% das vendas, para 49 milhões de euros, acelerando face ao aumento de 12,5% do primeiro trimestre.

Embora uma "parte importante" deste crescimento resulte do efeito cambial, já que esta é a unidade de negócio mais exposta ao câmbio do dólar, a empresa realça que, "mesmo descontando este benefício", este segmento apresenta um crescimento orgânico de mais de 6%, "justificado na sua quase totalidade pelo efeito volume".

Até junho, o valor do EBITDA da unidade de 'aglomerados compósitos' aumentou 66,6%, para 6,6 milhões de euros.

Quanto às vendas da unidade de 'isolamentos', baixaram 4,2% para cinco milhões de euros, embora em termos comparáveis (excluindo a venda de um produto semi-laborado para outras unidades de negócio ocorrida em 2014) tenham aumentado 8,3%, enquanto o EBITDA desceu 14,6% para os 800 mil euros, "impactado pelo registo de imparidades sobre clientes".

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