Campos e Cunha defende aumentos salariais na Função Pública
Funcionários públicos “não veem um aumento salarial em termos líquidos há muitos e muitos anos”.
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Economia Antigo ministro
Campos e Cunha defendeu, numa entrevista concedida à RTP3, aumentos salariais aos funcionários públicos, dado que estes “não veem um aumento salarial em termos líquidos há muitos e muitos anos”.
“Algum dia temos de ter uma discussão pública no nosso país para sabermos que tipo de funcionalismo público queremos”, afirmou, fazendo uma chamada de atenção: “Sei que os menos qualificados provavelmente até ganham mais do que se ganha no privado, mas um diretor-geral no Estado tem muito mais responsabilidades e ganha menos do que no privado”.
“Se a grande empresa paga 100, o Estado não pode pagar 10, sob pena de ter pessoas menos qualificadas. E isso sai caríssimo ao país”, vaticinou.
Já fora do campo salarial mas ainda no âmbito do trabalho, o antigo ministro das Finanças referiu-se à redução do horário de trabalho para 35 horas salariais como uma medida que vai ter custos avultados para o Estado e consequências gravosas nomeadamente no sector da saúde.
Em todo o caso, Campos e Cunha não é um crítico da medida que reverte a decisão do anterior Executivo, uma vez que acaba com uma alteração feita à revelia nos contratos de trabalho dos funcionários públicos assinados há várias décadas.
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