Como a bitcoin pode 'salvar' a banca mundial no futuro
Tecnologia que serve de base à moeda virtual poderá ser aplicada no sistema financeiro. Facilidade de gestão e troca de informações são as grandes vantagens.
© Reuters
Economia Mercado
Quase oito anos depois da queda do Lehman Brothers, que deu início ao colapso do sistema financeiro e provocou a maior crise mundial desde a Grande Depressão, muita coisa mudou na banca. Regras mais apertadas e maiores exigências dos reguladores parecem ter reduzido o risco de um novo 'colapso', mas os sinais de um regresso ao caos nos mercados internacionais são cada vez mais visíveis e as soluções propostas multiplicam-se.
Apesar das críticas vindas de um dos principais programadores históricos, a bitcoin continua a ser apontada por milhares de pessoas em todo o mundo como um dos recursos mais valiosos para o futuro do sistema financeiro, com a banca na linha da frente. Tudo graças à tecnologia que serve de base à divisa virtual: a 'blockchain'.
Criada para facilitar a recolha e armazenamento de informações, a base da bitcoin poderá servir como substituir os atuais sistemas de trocas de produtos e valores financeiros, aumentando a transparência das transações.
Os primeiros passos na passagem da 'blockchain' estão a ser dados, de acordo com o Business Insider, pela itBit. A empresa norte-americana desenvolveu uma versão alternativa da tecnologia que gere a bitcoin, chamada 'bankchain', que já está a ser utilizada por vários bancos nos Estados Unidos. Existem negociações em aberto com várias outras instituições, mas o CEO da iTBit recusa revelar para já os nomes dos interessados.
A 'bankchain' tem como objetivo acelerar as trocas de ações, obrigações e outros títulos financeiros entre investidores e bancos, guardando todos os detalhes numa base de dados e permitindo o acesso imediato aos pormenores em caso de dúvida. Para o Presidente Executivo da itBit, Chad Cascarilla, o aumento de transparência poderá ser suficiente para desencorajar as fraudes e aumentar a responsabilização, impedindo um 'crash' especulativo semelhante aos de 1929 e 2008.
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