"Decisão da Autoridade para metro de Lisboa era expetável"
A porta-voz da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações no Metropolitano de Lisboa, Anabela Carvalheira, disse hoje que o parecer da Autoridade da Concorrência sobre privatização do metro era "expectável", mas não representa o fim do processo.
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"Para nós, não foi nenhuma surpresa, era expectável que esta situação acontecesse, mas também não é o fim deste processo", disse à agência Lusa Anabela Carvalheira.
Segundo a porta-voz da FECTRANS no Metropolitano de Lisboa, ao processo, mesmo que o Governo venha a assinar o contrato, ainda falta o parecer do Tribunal de Contas.
"Vamos manter a luta dos trabalhadores até ao limite das nossas forças em defesa do serviço público de transportes, em defesa da empresa pública e dos postos de trabalho", concluiu.
O Conselho da Autoridade da Concorrência divulgou hoje o parecer que dá luz verde à subconcessão do Metropolitano de Lisboa e da rodoviária Carris ao grupo espanhol de transportes urbanos Avanza.
O Governo anunciou em junho que o grupo espanhol Avanza venceu o concurso para subconcessão da Carris e do Metro de Lisboa, garantindo que isso vai implicar uma poupança anual para o Estado superior a 25 milhões de euros e mais de 215 milhões de euros durante o período de concessão, que é de oito anos.
Os trabalhadores dos transportes públicos que servem a Grande Lisboa anunciaram hoje que vão encetar várias ações de luta durante este mês para se manifestarem contra a concessão da Carris e do Metro.
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