Wall Street fecha em baixa ligeira com otimismo internacional a dissipar-se
A bolsa nova-iorquina fechou ligeiramente em baixa, no seguimento da queda da praça chinesa e do declínio das congéneres europeias, sem que a atualidade norte-americana retivesse a atenção dos investidores.
© Reuters
Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average desvalorizou 0,20% (36,87 pontos), para as 18.126,12 unidades, e o Nasdaq 0,17% (8,62), para as 5.097,98.
O índice alargado S&P 500 recuou 0,13% (2,69), para os 2.120,79 pontos.
"Hoje, não há grande coisa para dizer", sintetizou Sam Stovall, da S&P's Capital IQ.
Devido ao feriado de segunda-feira, esta "foi uma semana encurtada, com muitas pessoas ausentes", disse, admitindo também que os investidores "estão a digerir a forte subida de ontem", quarta-feira, que registou um máximo do Nasdaq no fecho das transações, adiantou.
Durante a sessão porém foram divulgados indicadores sobre a economia dos EUA, com designadamente uma subida mais forte do que previsto dos contratos de promessa de compra e venda de habitações em abril, mas "a tendência no imobiliário é boa, pelo que não foi uma surpresa", relativizou Stovall.
Este operador salientou, em contrapartida, que os investidores estão á espera de uma segunda estimativa do produto interno bruto dos EUA, depois de ter sido anunciada uma estagnação na primeira.
Mas Brent Schutte, da BMO Private Bank, contrapôs que "pode-se sempre supor que os investidores estão à espera desse número, mas o mercado está sobretudo ávido de novos indicadores" sobre o trimestre em curso.
Neste contexto, com pouca animação, a pequena fraqueza de Wall Street foi atribuída a uma acesso de fraqueza mundial, "resultado da dissipação do otimismo sobre um acordo sobre a dívida grega e de uma queda do mercado chinês", com a bolsa de Xangai a perder cerca de 6,5%, como salientaram os analistas da Charles Schwab.
A Grécia e o risco da sua saída do euro assombraram os debates dos banqueiros centrais das principais economias mundiais, o designado Grupo dos 7, reunidos na Alemanha, no momento em que o tom sobe entre Atenas e os seus credores, desde logo o Fundo Monetário Internacional.
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