Bloco quer saber quanto já custou o Banco de Fomento
A porta-voz do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse hoje que o partido quer saber quanto custa ao país a "brincadeira de mau gosto" da criação do Banco de Fomento, do qual "não há um tostão investido na economia".
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Economia Catarina Martins
"Queremos saber, exatamente, quanto é que nos custou até agora esta brincadeira de mau gosto do Banco de Fomento, banco que nunca ninguém viu", disse Catarina Martins no encerramento das jornadas parlamentares do BE/Madeira.
A porta-voz dos bloquistas lembrou que a entrada em funcionamento do Banco de Fomento, para ajudar o investimento em Portugal, está prometida desde 2013, tendo já passado por uma Comissão Instaladora e em, janeiro, viu nomeado o Conselho de Administração.
Catarina Martins lembrou que no último debate quinzenal na Assembleia da República, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, veio dizer que "agora é que é".
Para a porta-voz do BE, "na história do Banco de Fomento há dois custos altíssimos - um, é o investimento que não foi feito até agora, porque o Governo não quis fazer como o devia ter feito e como o Bloco propôs através da Caixa Geral de Depósitos, o outro é que, até agora, tudo o que se conhece é conselhos de administração, vencimentos, composições, mas não há um tostão investido na economia portuguesa".
Na ocasião, Catarina Martins realçou que o BE está disposto a negociar uma revisão do Estatuto Político - Administrativo da Região Autónoma da Madeira, "mas não aceita que, ao mesmo tempo, queiram tirar do parlamento as forças políticas".
"Sem fiscalização e sem diversidade não há democracia e não há transparência", alertou.
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