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Presidente do BPI garante que aposta "agressiva" no financiamento às PME

O BPI vai reforçar a aposta no segmento das pequenas e médias empresas (PME) durante o próximo ano, segundo Fernando Ulrich, considerando que o diferencial dos custos de financiamento entre as empresas portuguesas e as congéneres europeias está a diminuir.

Presidente do BPI garante que aposta "agressiva" no financiamento às PME
Notícias ao Minuto

18:55 - 19/12/14 por Lusa

Economia Notícias

"O relacionamento com as PME é do máximo interesse para qualquer banco comercial. Nos mecanismos de financiamento em colaboração com as instituições europeias o BPI é sempre o número um ou o número dois", destacou o presidente do Banco BPI, durante a cerimónia de assinatura do primeiro acordo de garantia InnovFin em Portugal no âmbito do Programa Horizonte 2020 para o financiamento de empresas inovadoras.

"Em 2015 seremos muito dinâmicos e agressivos neste segmento", garantiu Ulrich.

Questionado sobre se este tipo de instrumentos permite atenuar o diferencial existente entre o custo de financiamento das empresas portuguesas, sobretudo, as PME, e as suas congéneres europeias, Ulrich concordou.

"É indiscutível que a estabilização das finanças públicas, os esforços feitos na zona euro -- nomeadamente, os avanços na União Bancária, que está no início, mas já está em pleno funcionamento - mais estas iniciativas das instituições europeias permitem que já hoje o diferencial dos custos de financiamento seja uma fração daquilo que era há dois ou há três anos", assinalou.

"Não estou a dizer que todas as empresas portuguesas já têm custos de financiamento igual [aos das suas pares europeias]. Para muitas, o custo de financiamento já não é uma desvantagem competitivas. Para muitas, a situação já está corrigida e para outras é muito melhor do que há dois anos", acrescentou.

E reforçou: "É provavelmente igual ao que existia antes da vinda da 'troika'. E o caminho da convergência regressou ao seu ritmo".

O comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, alinhou pelo mesmo diapasão.

"A União Europeia deu um grande passo com a União Bancária, um passo essencial para que o sistema volte a conseguir financiar as PME", afirmou o responsável, revelando que no Programa Horizonte 2020 há 8,6 mil milhões de euros de instrumentos dedicados às PME.

Por seu turno, o diretor executivo da FEI, Pier Luigi Gilibert, salientou que a entidade (relacionada com o Banco Europeu de Investimento) dispõe de diferentes mecanismos para apoiar as PME, que passam pelo microcrédito e pelos 'venture funds' e fundos de 'private equity', isto é, fundos de capital de risco dedicados ao investimento em 'start ups' e 'seed funds', muitos das quais resultam do 'spin off' de projetos desenvolvidos nas universidades europeias.

O responsável realçou que estes instrumentos também têm como objetivo minimizar a fragmentação dos custos de financiamento a nível europeu", apontando para a oferta de prazos "semelhantes" e considerando que se trata de uma "modesta contribuição" para aquela finalidade.

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