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CGTP considera cenário macroeconómico "irrealista"

A CGTP considerou hoje que a proposta de Orçamento do Estado para 2015 apresenta um cenário macroecónomico irrealista, mantém a maioria das medidas de austeridade e redistribui a carga fiscal, e apelou à participação na ações de luta marcadas.

CGTP considera cenário macroeconómico "irrealista"
Notícias ao Minuto

21:28 - 20/10/14 por Lusa

Economia OE2015

"Estamos perante um cenário macroeconómico que, para além de irrealista, facto a que não será estranho a realização de eleições legislativas em 2015, aposta na continuação da política de empobrecimento generalizado do povo e do país", disse o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, em conferência de imprensa.

O sindicalista criticou a redução do IRC, a par da manutenção dos valores do IRS, nomeadamente a sobretaxa de 3,5%, que "já retirou aos trabalhadores e pensionistas mais de 1.400 milhões de euros em poder de compra".

"A execução orçamental tem, desde 2013, sido sustentada pelo IRS, o qual teve aumentos de 35,5% e de 11,8% nos primeiros nove meses desde ano", disse Arménio Carlos, considerando o aumento da incidencia fiscal sobre os rendimentos do trabalho como "uma das maiores injustiças na sociedade portuguesa".

Para o líder da Intersindical, "as pequenas alterações ao IRS" anunciadas "limitam-se a redistribuir a carga fiscal", dado que as deduções à coleta também são alteradas.

"A bolsa de despesas familiares, com um limite de 600 euros, é uma enorme burla porque atualmente a soma das deduções anuais é de 1.327 euros", afirmou arménio Carlos.

O sindicalista criticou ainda os cortes com a despesa social por considerar que a redução das prestações sociais vai agravar o empobrecimento da população.

"O Governo está a condenar a população ao empobrecimento, por isso é necessário a sua demissão urgente. Para a CGTP, este OE está chumbado e, por isso, apelamos à participação nas ações de luta que estão programadas", disse ainda.

As estruturas sindicais da função pública filiadas na CGTP marcaram para dia 31 uma manifestação nacional, em Lisboa, contra as medidas de austeridade que têm sido aplicadas aos trabalhadores do setor.

Para 13 de novembro está marcado um "Dia Nacional de Indignação, Ação e Luta" que decorrerá em todo o país e setores de atividade, com iniciativas que vão desde a greve ao plenário.

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