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KPMG recusa certificar contas do BES antes de 'culpas' assumidas

No dia 30 de julho o BES assinou a sua sentença de morte. Com a apresentação das contas semestrais, soube-se que o ?buraco? financeiro do banco chegaria aos 3,6 mil milhões de euros, valor muito superior ao esperado. Porém, se este facto é do conhecimento público, escreve o Diário Económico que, quase um mês depois, ainda ninguém assumiu responsabilidades pela elaboração do relatório. Por esta razão, a KPMG, auditora da entidade bancária, recusa certificar o relatório.

KPMG recusa certificar contas do BES antes de 'culpas' assumidas
Notícias ao Minuto

08:56 - 27/08/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Documento

Praticamente um mês decorrido desde a apresentação dos resultados operacionais do BES no primeiro semestre de 2014, em que ficaram a ser conhecidos prejuízos na ordem dos 3,6 mil milhões de euros, ainda ninguém assumiu responsabilidades pela elaboração do documento de gestão, escreve o Diário Económico.

Com o prazo para aprovação do relatório a findar – termina no dia 31 de agosto – o documento final de gestão foi enviado, na passada semana, aos antigos administradores do BES, que, todavia, ainda não o assinaram.

Por este motivo, a auditora do banco, a KPMG, que certifica as contas e está encarregue de as fechar, não se responsabiliza pela veracidade da informação prestada ao mercado, o que poderá fazer com que o relatório de gestão nunca veja a luz do dia, segundo adiantam fontes ligadas ao processo ao Diário Económico.

Em causa está o facto de ninguém querer assumir de forma individual a responsabilidade pela informação divulgada a 30 de julho, sobre a forma como foi feita a contabilização dos prejuízos e sobre a adequação das provisões efetuadas – 4,2 mil milhões de euros para fazer face a eventuais perdas com emissão de dívida a desconto, criação de veículos especiais ou cartas de conforto dadas pelo BES a investidores no GES.

Recorde-se que foi com base nestes dados que o Banco de Portugal decidiu a injeção de capital de 4,9 mil milhões de euros no Novo Banco, entidade bancária que foi depurada dos ativos tóxicos do BES.

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