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Tesouro português analisa reembolso antecipado ao FMI

O IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Publica - e as Finanças acreditam que tentar amortizar antecipadamente a dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI), aproveitando a queda de juros da divida, é uma boa possibilidade para alisar os picos de amortização nos próximos anos. O Governo, no entanto, não tem pressa em fazê-lo, mas poderá estar à espera que a Irlanda abra este precedente para lhe seguir os passos, conta o Económico.

Tesouro português analisa reembolso antecipado ao FMI
Notícias ao Minuto

07:18 - 30/07/14 por Notícias Ao Minuto

Economia Juros

A hipótese de fazer reembolsos antecipados ao FMI, aproveitando os juros de divida mais baixos, é uma possibilidade que o Tesouro português vê com bons olhos e que vem ponderando há já algum tempo, refere hoje o Diário Económico.

No final de abril, os juros de Portugal no mercado caíram abaixo dos que paga ao FMI pelo resgate externo e a ideia é aproveitar a queda dos ‘yields’ para reembolsar antecipadamente uma parte do empréstimo concedido pela instituição liderada por Christine Lagarde.

O Governo não manifesta, porém, urgência em avançar com esta troca de divida, conta hoje o Diário Económico, pois só a partir de 2016 terá picos de amortização de dívida elevados.

Tendo em conta que as taxas de juro do FMI são variáveis e que desde abril têm estado a descer, estando atualmente entre os 3,4% a 7,25 anos, 2,868% a sete anos e 3,582% a 10 anos, Portugal poderia poupar cerca de 200 milhões de euros por ano em juros, ao trocar os 27 mil milhões do Fundo por obrigações.

Várias fontes consideram que se trata de uma hipótese a aproveitar, nomeadamente a nova líder do IGCP, Cristina Casalinho. Também António José Seguro já abordou o assunto em Conselho de Estado, defendendo tal prática.

De acordo com o Irish Times, o governo irlandês estará a ponderar esta hipótese e já estará em conversações com Bruxelas para poder amortizar a sua divida desta forma. Neste sentido, o Diário Económico avança que Portugal poderá, como já fez anteriormente, seguir as pisadas da Irlanda, estando apenas à espera de ver o que esta irá fazer.

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