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"Optei pelo cenário menos mau" mas "despedimento colectivo é possível"

O ministro da Defesa, José Pedo Aguiar-Branco, comenta em entrevista à Antena1 e Diário Económico a situação dos Estaleiros de Viana do Castelo, assegurando que optou “pelo cenário menos mau”. Ainda assim, o governante admite que “legalmente há a situação sempre possível do despedimento colectivo”.

"Optei pelo cenário menos mau" mas "despedimento colectivo é possível"
Notícias ao Minuto

08:53 - 09/12/13 por Ana Lemos

Economia Aguiar-Branco

Começando por esclarecer que “estamos a viver uma situação que é fruto de muitos anos de prejuízos acumulados e de uma situação financeiramente frágil” nos Estaleiros de Viana do Castelo, o ministro Aguiar-Branco refere hoje, em entrevista Antena1 e Diário Económico, que “todos nós pagámos muito por aquela empresa ao longo dos anos, em que os resultados sempre negativos e, quando este Governo tomou posse, estávamos numa situação em que a inviabilidade da empresa era total – 420 trabalhadores seriam objecto de despedimento e não havia nenhum processo de reestruturação na empresa”.

“Foi este cenário que nos fez trabalhar na tentativa de três coisas: primeiro, manter a recuperação e a construção naval em Viana, segundo, salvaguardar o maior número de postos de trabalho, terceiro, libertar o erário público de uma situação que era insustentável e que se traduziu num custo de 110 mil euros/dia”, destaca o ministro, salientando que o que está a suceder neste momento é o “cenário menos mau”.

Apesar de acreditar que os trabalhadores dos Estaleiros de Viana vão aderir às rescisões amigáveis, Aguiar-Branco refere que “há duas maneiras de encarar esta realidade: falando dos despedimentos ou de novas oportunidades de trabalho”.

Mas, no caso hipotético de uma maioria de trabalhadores não aderir às rescisões, “é evidente que legalmente há a situação sempre possível do despedimento colectivo porque ela resulta da necessidade de liquidar a empresa”, admite o ministro da Defesa.

“Em Janeiro está previsto o início da concessão por parte da Martifer e, por isso, gostaríamos que tudo isto se processasse com normalidade”, afirma Aguiar-Branco, salientando “o esforço financeiro que o Estado faz de cerca de 30 milhões de euros para pagar indemnizações que vão desde seis mil euros até 200 mil euros”.

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